quarta-feira, 18 de maio de 2011

Foco da Gestão - Parte I (método cumbuca)

(só gerenciamos aquilo que medimos)

          A missão gerencial é focada nos fins, ou seja, satisfazer as necessidades dos envolvidos. As grandes partes envolvidas neste processo são clientes, empregados, proprietários e a sociedade.
          Temos vários indicadores para cumprirmos esta missão, um deles e creio que o mais importante é o desempenho financeiro da empresa. Importante ter a saúde financeira bem equilibrada, pois com ela a empresa ganha tranquilidade para medir outros parâmetros no qual compõe o corpo da operação.
          Depois de observado a parte financeira, vem à segunda etapa, na qual temos um conjunto de indicadores que darão a noção exata da satisfação do cliente, do empregado e por fim da sociedade. A soma destes últimos permite comparar e até otimizar o rendimento financeiro da empresa.
          Quando comentamos que lucro é importante, temos que ter em mente que as métricas financeiras são fundamentais para medirmos este indicador. Quanto mais a empresa subir este indicador, mais recurso para investimentos terá. Para melhoria continua do resultado financeiro, precisamos mentalizar que "temos que fazer mais com cada vez menos".
           Forçoso reconhecer que, quanto mais baixo os níveis gerenciais, mais difícil de fazer-se enxergar o desperdício, o que pode diminuir a rentabilidade da operação. No mercado de modulados não é diferente, a operação de venda de móveis planejados ou modulados, é uma operação extensa e que envolve muitas pessoas e recursos, se o gestor não estiver atento, possivelmente levará a baixa lucratividade.
           Hoje podemos citar o cliente como peça fundamental para a operação de nossa empresa. A satisfação e a indicação de um cliente, fazendo que outros clientes tenham interesse de comprar em nossa empresa não têm preço. Podemos gastar milhares de reais, dólares, euros em marketing para construir a imagem de uma empresa, mas nada se compara à indicação. Só de lembrar que um cliente insatisfeito, com o atendimento, o  projeto, o  produto ou a montagem leva no mínimo para mais dez pessoas esta insatisfação. Como podemos nos esquecer deste princípio tão simples, foco no cliente, pois é o maior capital da empresa.
           Quando o atendimento de alguma necessidade do cliente não é feito, o normal é vermos os setores se digladiando entre si, inclusive usando a seguinte expressão, o meu setor é o melhor e mais organizado, o problema deve ser no setor seguinte, o setor seguinte por sua vez faz a mesma analogia e assim o cliente fica no turbilhão da desorganização e insatisfeito.
           No dia em que mantermos o foco no cliente, a empresa considerar a concorrência, registrar e medir todas as informações com certeza terá minimizado os problemas e aumentada sua excelência.
            Outro fator fundamental para uma empresa manter resultados consistentes e positivos por um período contínuo, deve ter uma rotatividade (turnover) de profissionais baixa. Acho que é uma prática que ainda estou com dificuldade de assimilar, pois temos que conviver com algumas deficiências de nossos profissionais e melhorar conforme a oportunidade. Isso sim tem melhorado, como citei no tópico anterior, nem só de aumento salarial vive um profissional, precisamos ter eles cada vez mais envolvidos, comprometidos.
             Passamos bom tempo dedicado a treinar e repassar conhecimento e experiência para um colaborador, porém se o turnover for alto, haverá uma entrada de profissionais com pouco ou nenhum conhecimento e a saída de muito conhecimento. Esta questão é bem delicada, já que hoje temos um mercado prostituto, no qual profissionais trocam seis por meia dúzia e acham ainda que estejam no lucro.              
             Um fato pouco considerado é que pecamos na formação de profissionais, deixando muitas vezes a revelia, sem foco. A performance de profissionais está diretamente ligada ao treinamento continuo, é o que o trabalho iniciado neste âmbito tem me mostrado bons resultados.
             Bom, acho que discorri por pontos vitais para a empresa, porém gostaria de lembrar nada disso fará sentido se a organização (empresa) não souber seu verdadeiro foco. Em lojas ouvimos muito dizer que temos que controlar nossas margens de desconto para que a margem que contribui para pagar nossas contas fixas seja suficiente, e mais, ainda trazer resultados positivos (lucros).
             Sou adepto de que todos deveriam passar a conhecer, mesmo que superficialmente, todas as áreas da empresa  assim saberíamos da dificuldade do outro, e deixaríamos de ser egoístas, achando que o meu problema sempre é o maior que o do outro. (acho que já ouvimos isso, correto?). Viver os pontos fundamentais da empresa nos força a fazer um sacrifício extra, mesmo que seja em outra área que não a nossa.
             Por fim e não menos importante, aliás, de fundamental importância, temos os fornecedores. Num tempo não muito distante, o fornecedor via a loja de móveis modulados como um ótimo negócio, no qual poderia tirar o máximo de uma negociação. Hoje temos uma pequena corrente de que o fornecedor é um parceiro comercial, no qual a sua marca é que está no front e por isso ele deve dar plenas condições para o negócio evoluir e a cadeia continuar.
            Boa semana, boas vendas e qualquer coisa, comente....rsrs...abraços.

₢ Daniel Trintin

5 comentários:

  1. como já dizia um velho sabio " o conhecimento é a base da sabedoria" e quando ficamos a par da situação um do outro acaba tudo ficando mais facil de resolver, pois vivemos na pele a realidade adversa.

    ResponderExcluir
  2. É verdade... é como uma receita onde nenhum ingrediente pode ser esquecido, e quem prova tem que somente saber que ficou bom ,o mesmo é a venda a degustaçaõ final é o elogio adorei como foi idealizado, enfim sabedoria é a melhor receita do sucesso. att juao costa

    ResponderExcluir
  3. Comentário parte 1
    Seria muito bom se os profissionais tivessem uma noção de todo os setores, assim eles entenderiam as dificuldades que as vezes criamos, saber o que é uma venda sadia, com lucratividade, a maioria dos nossos profissionais não possuem esses conhecimentos. Nosso mercado hoje trabalha com uma lucratividade muito baixa e com uma gerência de muitos erros, perdemos muito tempo, geramos insatisfação dos clientes e dos próprios colaboradores.

    ResponderExcluir
  4. Comentário parte 2
    Sobre os treinamentos, sim eles devem ser contínuos, quando deixamos um funcionário a revelia, sem foco ou pior, sem conhecimento, iniciamos uma cadeia de insatisfação, se o profissional erra, temos problemas na montagem, no setor de assistência, criamos custos para a empresa, desgaste do vendedor, ele é obrigado a mudar o foco de vendas para resolução de problemas, e fatalmente a perda do cliente.
    Com os treinamentos contínuos diminuímos também a rotatividade de profissionais em todos os setores, além de alguns profissionais trocarem 6 por meia dúzia, temos também a saída dos profissionais devido os desgastes gerados por eles, ou por erro dos outros, com o foco alterado para resolução de problemas e não para a venda, os números caem, gerando a insatisfação pessoal, profissional e da empresa.

    Abraços
    Barbara Cristina

    ResponderExcluir
  5. acho extremamente importante a empresa investir em treinamentos,mas é essencial que o funcionário
    queira aprender e praticar o que foi proposto,ter comprometimento...e a idéia de todos saberem um pouco de cada área da empresa é super válida ja que todos se ajudariam muito mais!

    ResponderExcluir