(só gerenciamos aquilo que medimos)
A missão gerencial é focada nos fins, ou seja, satisfazer as necessidades dos envolvidos. As grandes partes envolvidas neste processo são clientes, empregados, proprietários e a sociedade.
Temos vários indicadores para cumprirmos esta missão, um deles e creio que o mais importante é o desempenho financeiro da empresa. Importante ter a saúde financeira bem equilibrada, pois com ela a empresa ganha tranquilidade para medir outros parâmetros no qual compõe o corpo da operação.
Depois de observado a parte financeira, vem à segunda etapa, na qual temos um conjunto de indicadores que darão a noção exata da satisfação do cliente, do empregado e por fim da sociedade. A soma destes últimos permite comparar e até otimizar o rendimento financeiro da empresa.
Quando comentamos que lucro é importante, temos que ter em mente que as métricas financeiras são fundamentais para medirmos este indicador. Quanto mais a empresa subir este indicador, mais recurso para investimentos terá. Para melhoria continua do resultado financeiro, precisamos mentalizar que "temos que fazer mais com cada vez menos".
Forçoso reconhecer que, quanto mais baixo os níveis gerenciais, mais difícil de fazer-se enxergar o desperdício, o que pode diminuir a rentabilidade da operação. No mercado de modulados não é diferente, a operação de venda de móveis planejados ou modulados, é uma operação extensa e que envolve muitas pessoas e recursos, se o gestor não estiver atento, possivelmente levará a baixa lucratividade.
Hoje podemos citar o cliente como peça fundamental para a operação de nossa empresa. A satisfação e a indicação de um cliente, fazendo que outros clientes tenham interesse de comprar em nossa empresa não têm preço. Podemos gastar milhares de reais, dólares, euros em marketing para construir a imagem de uma empresa, mas nada se compara à indicação. Só de lembrar que um cliente insatisfeito, com o atendimento, o projeto, o produto ou a montagem leva no mínimo para mais dez pessoas esta insatisfação. Como podemos nos esquecer deste princípio tão simples, foco no cliente, pois é o maior capital da empresa.
Quando o atendimento de alguma necessidade do cliente não é feito, o normal é vermos os setores se digladiando entre si, inclusive usando a seguinte expressão, o meu setor é o melhor e mais organizado, o problema deve ser no setor seguinte, o setor seguinte por sua vez faz a mesma analogia e assim o cliente fica no turbilhão da desorganização e insatisfeito.
No dia em que mantermos o foco no cliente, a empresa considerar a concorrência, registrar e medir todas as informações com certeza terá minimizado os problemas e aumentada sua excelência.
Outro fator fundamental para uma empresa manter resultados consistentes e positivos por um período contínuo, deve ter uma rotatividade (turnover) de profissionais baixa. Acho que é uma prática que ainda estou com dificuldade de assimilar, pois temos que conviver com algumas deficiências de nossos profissionais e melhorar conforme a oportunidade. Isso sim tem melhorado, como citei no tópico anterior, nem só de aumento salarial vive um profissional, precisamos ter eles cada vez mais envolvidos, comprometidos.
Passamos bom tempo dedicado a treinar e repassar conhecimento e experiência para um colaborador, porém se o turnover for alto, haverá uma entrada de profissionais com pouco ou nenhum conhecimento e a saída de muito conhecimento. Esta questão é bem delicada, já que hoje temos um mercado prostituto, no qual profissionais trocam seis por meia dúzia e acham ainda que estejam no lucro.
Um fato pouco considerado é que pecamos na formação de profissionais, deixando muitas vezes a revelia, sem foco. A performance de profissionais está diretamente ligada ao treinamento continuo, é o que o trabalho iniciado neste âmbito tem me mostrado bons resultados.
Bom, acho que discorri por pontos vitais para a empresa, porém gostaria de lembrar nada disso fará sentido se a organização (empresa) não souber seu verdadeiro foco. Em lojas ouvimos muito dizer que temos que controlar nossas margens de desconto para que a margem que contribui para pagar nossas contas fixas seja suficiente, e mais, ainda trazer resultados positivos (lucros).
Sou adepto de que todos deveriam passar a conhecer, mesmo que superficialmente, todas as áreas da empresa assim saberíamos da dificuldade do outro, e deixaríamos de ser egoístas, achando que o meu problema sempre é o maior que o do outro. (acho que já ouvimos isso, correto?). Viver os pontos fundamentais da empresa nos força a fazer um sacrifício extra, mesmo que seja em outra área que não a nossa.
Por fim e não menos importante, aliás, de fundamental importância, temos os fornecedores. Num tempo não muito distante, o fornecedor via a loja de móveis modulados como um ótimo negócio, no qual poderia tirar o máximo de uma negociação. Hoje temos uma pequena corrente de que o fornecedor é um parceiro comercial, no qual a sua marca é que está no front e por isso ele deve dar plenas condições para o negócio evoluir e a cadeia continuar.
Boa semana, boas vendas e qualquer coisa, comente....rsrs...abraços.
₢ Daniel Trintin